Os pioneiros foram os norteamericanos em 1939, quando a Packard passou a oferecer o equipamento como opcional. Já entre os carros fabricados no Brasil o ar-condicionado fez sua estreia em 1966, como Willys Itamaraty Executivo, limusine feita por encomenda em São Bernardo do Campo (SP).
Os primeiros climatizadores eram tão grande parte do sistema era instalada no porta-malas, enquanto os ventiladores extras ficavam posicionados à parte abaixo do painel. A GM, inclusive, aproveitou o conhecimento da Frigidaire, fabricante de geladeiras que fazia parte do grupo, para oferecer um ar-condicionado mais eficiente em seus modelos
Hoje em dia o equipamento está ausente só em modelos populares voltados para frotistas: segundo a Anfavea, 97% dos carros novos vendidos no Brasil têm ar-condicionado.
O funcionamento básico do ar-condicionado automotivo é o mesmo há mais de 80 anos. Nas últimas décadas as principais melhorias envolveram a troca do gás, para combater o buraco na camada de ozônio, e o uso de compressores variáveis, que reduzem o consumo de combustível.
Os veículos híbridos e elétricos adicionaram outro desafio. Agora o compressor responsável pela movimentação do gás refrigerante precisa ser elétrico. E como ele opera em um sistema de alta tensão, até o lubrificante misturado no fluido precisa ser especial.
Nos carros movidos só por eletricidade há uma característica extra inusitada: usar o sistema de climatização para aquecer a cabine prejudica mais o consumo que o ar-condicionado. Isso acontece porque em um modelo convencional o próprio calor do motor é usado para esquentar os passageiros. Como o conjunto elétrico e as baterias não aquecem o suficiente para isso, é preciso gerar calor por meio de eletricidade, um dos métodos menos eficazes possíveis.
Fonte: Auto Esporte